sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Pessoas de olhos castanhos parecem mais confiáveis, diz estudo


Em geral, mulheres de olhos castanhos são tidas como as mais confiáveis enquanto homens de olhos azuis são os que causam maior desconfiança. As conclusões são de um estudo da Universidade Carlos de Praga, na República Tcheca, e publicada na revista PLOS One.
Foram apresentadas 40 fotografias de rosto de mulheres e 40 de homens para 238 estudantes avaliarem a confiabilidade das pessoas. E os pesquisadores perceberam que a cor do olho interfere nesta percepção, sendo que aqueles que possuem olhos castanhos foram tidos como mais confiáveis do que os que tinham olhos azuis.
Formato do rosto é fundamental
Análises morfológicas mostraram grande relação entre a cor do olho e o formato do rosto. Para determinar se o que passava a impressão de confiabilidade era a cor do olho e não o formato do rosto, os pesquisadores coloriram por programa de computador os olhos, trocando os azuis para castanhos e vice-versa, e refizeram os testes. Agora, a cor dos olhos não interferiu na percepção de confiabilidade de outros 106 estudantes que viram as fotos, principalmente para homens.
Assim, são os rostos das pessoas de olhos castanhos que são tidos como mais confiáveis e não a cor dos olhos independentemente. Eles analisaram a distância entre os lábios e as sobrancelhas; entre os ossos da bochecha direita e esquerda; e a proporção entre largura e comprimento do rosto. O rosto dos homens de olhos castanhos tinham maior boca, um amplo queixo, nariz maior e sobrancelhas mais proeminentes posicionadas perto uma da outra.
Nas mulheres, as características são similares, as de olhos azuis com traços mais delicados, com queixo arredondado e boca com cantos paralelos, e as de olhos castanhos com queixo mais proeminente e boca com cantos apontando para cima.

Entretanto, a relação entre o formato do rosto feminino e a percepção de confiabilidade não pode ser descrita. Para os cientistas, isso pode ter acontecido porque a variabilidade genética das mulheres era menor do que a dos homens.
Fonte: Portal Óptica Net

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Dicas para saúde dos olhos


A saúde dos olhos não é apenas uma questão de sorte para uma grande parcela da população. Uma boa saúde dos olhos depende de você.
O que fazer para evitar a perda visual?
Medidas que garantam uma vida saudável tem direta relação com a diminuição da perda da visão.
Dentre elas: Bom sono; Boa alimentação; Suplementação vitamínica; Não fumar; Diminuir o stress; Proteção contra o sol, entre outros. Outro fator importante para a saúde dos olhos é uma dieta balanceada contendo uma ampla gama de vitaminas e minerais é essencial para uma boa visão e para manter olhos saudáveis em crianças e adultos.
Como os fatores nutricionais podem colaborar na saúde ocular:
Protegendo seus olhos contra danos oxidativos;
Mantendo a função do nervo óptico;
Reduzindo o risco da cegueira noturna;
Estudos sugerem que o equilíbrio de nutrientes relevantes ativos; (vitaminas, carotenóides e minerais) podem ter um importante papel na saúde ocular. Eles devem ser obtidos dos alimentos uma vez que não podem ser fabricados pelo corpo humano.
Alimentos fortificados e suplementos podem ser uma útil fonte adicional destes nutrientes na dieta. Vitaminas e minerais são essenciais para uma boa visão e para manter olhos saudáveis em crianças e adultos.

Assessoria/Daiane Martins.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Uso prolongado de aspirina é ligado a tipo de cegueira



Pessoas que tomam aspirina Pessoas que tomam aspirina por muitos anos, como pacientes cardíacos, por exemplo, são mais suscetíveis a desenvolver um determinado tipo de cegueira, revelaram cientistas.
Um estudo com 2.389 pessoas, publicado na revista científica "Jama Internal Medicine", indicou que o uso prolongado do ácido acetilsalicílico, principal substância do medicamento, dobra os riscos do surgimento da forma úmida da degeneração macular relacionada à idade.
A doença deteriora a chamada retina central, ou mácula, causando perda de visão no centro do campo visual do paciente. Os pesquisadores, entretanto, não souberam dizer quais mudanças seriam necessárias na ingestão do remédio para evitar a cegueira.
A pesquisa, conduzida na Universidade de Sydney, na Austrália, reuniu participantes com idades em torno de 65 anos. Um a cada dez deles usava o medicamento pelo menos uma vez por semana. Os pacientes foram submetidos a testes oftalmológicos a cada cinco, dez e 15 anos.
Ao final do estudo, os pesquisadores concluíram que 9,3% dos pacientes que tomavam aspirina desenvolveram o tipo úmido da degeneração macular relacionada à idade, contra uma taxa de 3,7% entre os pacientes que não faziam uso da medicação.
Segundo o relatório, "o aumento do risco da forma úmida da degeneração macular relacionada à idade foi detectado apenas 10 ou 15 anos depois, indicando que a dose prolongada tem um papel importante".
"Dado o uso generalizado da aspirina, qualquer risco de condições anormais será significativo e afetará muitas pessoas." A forma úmida da degeneração macular relacionada à idade é causada pelo crescimento dos vasos sanguíneos. Isso provoca o inchaço e o sangramento da retina. O processo pode acontecer muito rapidamente, com a visão sendo danificada em dias. Idade, fumo e histórico familiar são os principais fatores de risco.
Alto risco
Já há relatos na literatura médica dos riscos da aspirina, como os sangramentos internos. Para a equipe que conduziu o experimento, o risco de dano à visão "também deve ser considerado".
Os pesquisadores reconheceram, no entanto, que para a maior parte dos pacientes, há "pouca evidência" para mudar a prescrição do medicamento. Eles também indicaram que o uso da droga seja reavaliado em pacientes de alto risco, como aqueles que já possuem a doença em um de seus olhos.
Segundo o professor Jie Jin Wang, especialista em olhos da Universidade de Sydney, a descoberta pode fazer com que os médicos rediscutam a ingestão do medicamento com seus pacientes.
A Macular Society, entidade britânica ligada à área, disse: "A evidência está aumentando sobre a associação da aspirina e da forma úmida da degeneração macular; entretanto, ainda há um longo caminho a percorrer neste tema."
"Para pacientes que sofrem de cardiopatias, os riscos para a saúde com a interrupção ou não prescrição da aspira são muito maiores do que o desenvolvimento da doença ocular." "Pacientes que estão tomando aspirina não devem interromper seu uso antes de falar com seus médicos".

Assessoria/Daiane Martins.