No último
dia 26, foi celebrado o Dia de Combate ao Glaucoma, uma doença ocular
hereditária, degenerativa, causada pelo aumento da pressão intraocular, que
leva à cegueira. O glaucoma não tem sintomas, não provoca dores nos olhos, é
silencioso e mais prevalente em negros, devido à predisposição genética. De
acordo com o oftalmologista da Santa Casa de São Paulo, Maurício Della Paulera,
ele é lento, progressivo e irreversível. “Nós
orientamos as pessoas a passarem por uma consulta anual com o oftalmologista”.
Nessa consulta está incluída a medida da pressão intraocular e o exame de fundo
de olho. Com isso, pode-se prevenir ou iniciar o tratamento precocemente. A
campanha é um choque que estamos dando na população para mostrar como é difícil
viver sem a visão, quando se pode prevenir uma doença que leva à cegueira.
Ele ressaltou que, por não apresentar sintomas, a pessoa só percebe que está com a doença quando começa a perder a visão - surgem "pontos cegos" no campo de visão - momento em que não há nada mais a fazer para reverter à situação. Entretanto, se o oftalmologista perceber sinais do glaucoma durante uma consulta, pedirá exames complementares para se certificar. “Se o diagnóstico for feito mais cedo, há possibilidade de fazer um tratamento com três fases: primeiro com colírio, depois laser. Se nada disso funcionar parte-se para a cirurgia”.
A exceção acontece quando há uma crise de glaucoma agudo. “Nesses casos a pressão intraocular atinge níveis muito elevados e os principais sintomas são fortes dores de cabeça, enjoo, dor ocular intensa, turvação da visão e vermelhidão ocular”,explica Cristiano Caixeta Umbelino, membro da Sociedade Brasileira de Glaucoma.
Segundo Maurício Paulera, o glaucoma atinge 2% dos brasileiros acima dos 40 anos e 6% acima dos 70 anos. De acordo com as estimativas, pelo menos 1 milhão de brasileiros têm glaucoma.
Ele ressaltou que, por não apresentar sintomas, a pessoa só percebe que está com a doença quando começa a perder a visão - surgem "pontos cegos" no campo de visão - momento em que não há nada mais a fazer para reverter à situação. Entretanto, se o oftalmologista perceber sinais do glaucoma durante uma consulta, pedirá exames complementares para se certificar. “Se o diagnóstico for feito mais cedo, há possibilidade de fazer um tratamento com três fases: primeiro com colírio, depois laser. Se nada disso funcionar parte-se para a cirurgia”.
A exceção acontece quando há uma crise de glaucoma agudo. “Nesses casos a pressão intraocular atinge níveis muito elevados e os principais sintomas são fortes dores de cabeça, enjoo, dor ocular intensa, turvação da visão e vermelhidão ocular”,explica Cristiano Caixeta Umbelino, membro da Sociedade Brasileira de Glaucoma.
Segundo Maurício Paulera, o glaucoma atinge 2% dos brasileiros acima dos 40 anos e 6% acima dos 70 anos. De acordo com as estimativas, pelo menos 1 milhão de brasileiros têm glaucoma.
Com
informações Agencia Brasil